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Juízes da infância de MS utilizam aplicativo A.DOT

Em agosto de 2018, a Presidência do Tribunal de Justiça de MS autorizou os juízes da infância a utilizar o aplicativo A.DOT, um recurso tecnológico criado e gerenciado pelo TJPR, visando mobilizar a sociedade para a questão da adoção tardia de crianças e de adolescentes com remota possibilidade de colocação em família adotiva. O aplicativo foi criado com o intento de encontrar famílias substitutas para crianças com mais de sete anos, adolescentes, grupos de irmãos e acolhidos com deficiência ou algum tipo de doença, todos disponíveis para adoção. No A.DOT são disponibilizadas fotos, informações e vídeos em que as próprias crianças se apresentam. O recurso tecnológico amplia a visibilidade dessas crianças institucionalizadas; humaniza sua situação, já que crianças e adolescentes deixam de ser apenas um número no cadastro nacional destinado à adoção e agiliza a aproximação de pretendentes que, quando habilitados, podem acessar o site adot.org.br, baixar o aplicativo e ter acesso aos dados das crianças e dos adolescentes disponíveis, com perfis completos, fotos, vídeos, quantidade de irmãos que possuem, o perfil dos irmãos, entre outras informações. Em caso de interesse, o pretendente pode “favoritar” o perfil da criança ou adolescente que chamou sua atenção, além de solicitar que se inicie uma aproximação. O pedido é então encaminhado ao setor que gerencia o aplicativo e este dá seguimento à demanda. Assim, pensando nas crianças e adolescentes que desejam uma família, mas não encontraram interessados no Sistema Nacional de Adoção (SNA) e estão acolhidos à espera de um lar, a Desa. Elizabete Anache, Coordenadora da Infância e da Juventude, voltou a discutir com os juízes que atuam na área da infância e adolescência em todas as comarcas de MS um possível incremento da busca ativa para as adoções consideradas "impossíveis". Importante lembrar que o banco de dados do A.DOT tem a colaboração de magistrados da infância e juventude de todo o país, a partir do momento em que encaminham material para fazer parte do aplicativo. O projeto criou até um tutorial para a produção de vídeos pelas varas da infância e o material pode ser acessado pelo link https://www.youtube.com/watch?v=TbfT6xRtVzY&t=41s. “Não pretendemos expor as crianças e adolescentes, mas tornar o aplicativo mais conhecido porque muitas crianças aguardam uma família. Queremos aproximar quem está em busca de amor de quem está buscando alguém para amar. A inserção do vídeo no aplicativo pode representar uma oportunidade da ser conhecido por aqueles que estão habilitados para adoção”, explica a Desa. Elizabete Anache. Saiba mais – Qualquer comarca poderá encaminhar vídeos, fotos e informações de crianças e adolescentes prontos para adoção. O tutorial demonstra como devem ser produzidos os materiais audiovisuais para o projeto, desde a preparação da criança e do adolescente, até dicas de enquadramento, entre outras sugestões. O material poderá ser encaminhado para o e-mail adottjpr@gmail.com, por determinação do magistrado da infância e da adolescência de MS, onde será analisado e disponibilizado na plataforma A.DOT. Embora não seja garantido, o aplicativo representa uma nova chance, sobretudo para as crianças consideradas invisíveis, pois as torna visíveis para todos os pretendentes habilitados do país. A plataforma dispõe de total segurança para veiculação do conteúdo e as informações disponibilizadas são criptografadas.
28/10/2020 (00:00)

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